sábado

desconcertante transtorno e certa veia zoomórfica:

pombo embebido em fuligem futucando alumínio
ácaro incrustado em paletó puído de ombreiras cor de catarro
felino de hábito noturno e andamento de anca ágil quase frágil, ardiloso
peixe à se pensar sereia numa frigideira engordurada
mosca circundando bosta pra pousar na sopa







//num sentido específico/ seio de menina púbere à proeminente câncer benigno/ protuberante acresce agora pelo vazio não exatamente se há ou ar havia/ corpo tomando espaço naquilo ao largo quiçá não seu / alargamento da carne que talvez goela/ supostamente entorno/ dissolução do contorno//

2 comentários:

  1. manada de ovelhas negras pela antítese da ascendência

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  2. bonito... (acho dá pra seguir até o sem fim nessa poesia aí!)

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Diz aí...