*
( no encalço
do gesto
segue o levante
de ar corpóreo, aveludado
de cheiro-movimento-peso
e baila uma espiral
de ácaros num
feixe de sol )
*
1. fechar um quarto cru
- sem móveis, vida, memória -
em que no chão se tenha desenhado
à giz um quadrilátero perfeito
2. tendo anos à gosto retirar
cuidadosamente a película
fina que encobre o quarto
- os dias, a ausência, os ácaros
o frio ainda que seja alto verão -
salvo aquela inscrita no espaço
delimitado à giz no chão
3. sentar e observar o tempo
encurralado
em um quadrilátero perfeito
*
( tudo sabe
a poeira )
a poeira )
vc escreve mal, desiste.
ResponderExcluirQue gentil da sua parte! Obrigada por nos avisar e volte sempre para dizer o que realmente pensa (pois nós continuaremos tentando e errando e quiçá conseguindo).
ResponderExcluir